sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ensino público de Alagoas: um problema de gestão ou social?

A realidade preocupante dos números do IDEB em Alagoas, que opõe em qualidade duas escolas estaduais de Maceió

Por Luciano Amorim, Ísis Malta, David Richard, Danielle Farias, Luan Celi e Abidias Martins, de Maceió/AL

Entrada da Escola Estadual Anaías de Lima Andrade, no Vergel do Lago: pior IDEB do Brasil
(Foto: Baião de Seis)

Eram aproximadamente 10h da manhã de quarta-feira, 19 de dezembro, na região do Vergel do Lago, um dos bairros mais carentes de políticas sociais em Maceió. Sob um forte sol e se escondendo entre as sombras das árvores, a reportagem do Baião de Seis chega a Escola Estadual Professora Anaías de Lima Andrade, a instituição pública estadual de ensino que ostenta um nada honroso título de pior IDEB da educação em Maceió, de acordo com a última avaliação, divulgada em 2012. O IDEB é o índice de desenvolvimento da educação básica, um padrão adotado pelo governo federal para estabelecer formas de melhor investir e qualificar a educação fundamental no Brasil.

Logo na chegada, a fachada se funde a um longo riacho a céu aberto, que já faz parte do cenário da escola. É um canal de aproximadamente três metros de largura, onde passa todo o esgoto da região. Por cima dele, uma passarela de concreto, provavelmente construída na última reforma, é a única ligação entre as dependências da escola e a rua. 

Lá dentro, a estrutura física contrasta com o riacho; há, na medida do possível, certo cuidado com a conservação das instalações, pelo menos na parte que depende da diretoria: salas de aula, quadra de esportes e dependências externas funcionam bem – o que não ocorre com o laboratório de informática, fechado para os alunos, apesar de contar com vários computadores novos. Os equipamentos estão lá, mas a secretaria estadual de educação nunca disponibilizou os recursos para sua instalação.

Na sala de computação, equipamentos permanecem nas caixas:
não há recursos para a instalação (Foto: Baião de Seis)

O exemplo acima é um dos que compõem o quadro atual da educação pública estadual em Alagoas. Divulgado pelo MEC o ranking dos estados mais desenvolvidos em relação aos últimos anos do ensino fundamental, medido a cada dois anos, o estado registrou a última posição entre os 27 que compõem a federação, com nota de 2,5 – número abaixo da meta estipulada pelo ministério, que foi de 2,9. Como comparativo, a educação alagoana obteve pouco mais da metade da nota da primeira colocada no ranking, Santa Catarina, que ficou com 4,9.

Números do IDEB do estado:
piores do  Brasil (Fonte: portalideb.com.br)
Quando mergulhamos nos números alagoanos, o cenário encontrado não é diferente. Nada menos do que 47,4% das escolas públicas estaduais estão, como diz o MEC, em “situação de alerta”, ou seja, não atingiram a meta estipulada, tiveram queda no IDEB e estão abaixo do que se chama de valores de referência. Se juntarmos a esses índices outro número que o ministério chama de “estado de atenção”, chegamos a 75,7%, ou quatro em cada cinco escolas estaduais com sérios problemas na avaliação.

Números de Maceió,
abaixo do índice estadual
(Fonte: portalideb.com.br)
Se segmentarmos a questão da educação estadual apenas às unidades escolares estabelecidas na capital, os números não mudam: o índice alcançado levando em consideração apenas as escolas estaduais maceioenses foi de 2,4, abaixo da média estadual, e longe da meta estipulada de 3,3. Quando aplicamos a regra do MEC que fala em “situação de alerta” ou “estado de atenção”, Maceió supera os índices estaduais: 83,6% das 103 escolas públicas da capital se enquadram nessas condições. 

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas, o Sinteal, entidade que representa os trabalhadores da educação pública no estado, há severos entraves que contribuem decisivamente para a realidade desses índices. Para Edna Lopes, secretária de assuntos educacionais do sindicato, a infraestrutura é um sério problema que não está sendo enfrentado corretamente pela secretaria estadual de educação. “No inicio de 2012 iniciou-se uma reforma em 163 delas, reforma urgente e necessária, mas que se arrasta num mar de burocracia e da falta de zelo e cuidado pela coisa pública”, afirma. Há um grande número de escolas – a própria secretaria, em contato com o Baião de Seis, não soube informar quantas – que ainda não terminaram o ano letivo de 2012, que seguirá por 2013, e outras seis escolas estaduais que, no final de dezembro, sequer iniciaram este ano letivo. “Não vamos ‘tapar o sol com uma peneira’… a essa altura, quase 10 mil estudantes sem iniciar o ano letivo é um problema sério demais para ser tratado como trivialidade, como coisa secundária”, reforça a dirigente.

Procurada pelo blog Baião de Seis, a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação não informou quando terminam as reformas nas escolas paradas, nem os motivos do decreto de situação de emergência na educação estadual, que motivou as reformas.

Outro problema quase unânime é a carência de pessoal. Segundo dados retirados do portal G1 – a assessoria da SEE mais uma vez não respondeu à reportagem – há em torno de 10.700 professores, sendo 30% deles monitores, profissionais contratados em regime de urgência, para suprir a carência em determinadas áreas. Há, portanto, um déficit de mais de dois mil professores na rede pública estadual, sem haver previsão de concurso público para suprir essa demanda. O último concurso público feito para essa 
área foi justamente para o cargo de monitor.

Carência de professores e problemas na infraestrutura física não são os únicos problemas, mas são os mais citados, quando se ouvem as categorias que fazem parte desse processo. Dessa forma, o Baião de Seis procurou professores, diretores e alunos de duas instituições públicas que simbolizam os números do IDEB nessa área: a Escola Estadual Ladislau Neto, no bairro do Jaraguá, que obteve a melhor nota dentre as instituições de Maceió, e a Escola Estadual Professora Anaías de Lima Andrade, na outra ponta, como a instituição com pior IDEB do estado.

Silvana Silva, diretora da Escola
Ladislau Neto: acertos (Foto: Baião de Seis)

Na primeira, uma das que obtiveram uma das maiores notas (3.6) foi muito mais tranquilo. Bem localizada no bairro do Jaraguá, não houve maiores dificuldades para encontrá-la. Nos identificamos, e como já tínhamos marcado, logo fomos encaminhados a diretora geral da escola, Silvana da Silva. Ficou claro a desigualdade entre os dois bairros em que a as escolas se situam; talvez essa possa causar algum tipo de retardo na excelência acadêmica, interna ou externa.

Ao entrar, passamos por um extenso corredor; no final havia um pátio, do lado esquerdo uma pequena escada que dava acesso às salas de aula, cozinha, refeitório, tudo muito bem organizado e estruturado. Após alguns minutos conversamos com a diretora. No princípio esboçava nervosismo, para logo depois ir acalmando-se, conforme o avanço da entrevista. Segundo ela, o Estado é presente na escola, disponibilizando recursos assim que cobrados, por meio de ofícios. A escola conta com um laboratório de ciências, biblioteca, laboratório de informática e um aparelho de data-show, que estava em uso por uma turma no momento da reportagem. 

Em contraponto, os fatores externos são relatados como decisivos em respostas objetivas às perguntas do Baião de Seis: entrevistada pelo blog, e perguntada sobre quais deles interferem no comportamento dos alunos, Silvana afirmou que a convivência familiar, no ambiente externo à escola, é um dos maiores problemas. Segundo ela, “a maioria dos alunos não convivem com os pais, são drogados”, enfatiza.

Os que convivem com os pais não recebem a devida atenção sobre sua situação escolar, a não ser pelo interesse do bolsa família, estratégia implantada pela diretora para que os pais compareçam as reuniões. Os problemas com drogas são solucionados dentro da própria escola. Também há casos de prostituição fora da escola, mas que de alguma forma envolve os alunos.

Maria Vanuzia, professora da Anaías:
"faltam valores éticos" (Foto: Baião de Seis)
Já para a professora de história Maria Vanuzia, a solução para melhorar a educação em Alagoas passa pela “falta de valores éticos entre os alunos, que atrapalha não na questão do conhecimento, porque você pode ser um ‘crânio’ e não ter ética nenhuma.” Ainda segundo a professora, para melhorar a educação, “no Brasil o governo deve escutar mais o professor e as decisões serem de baixo para cima”.

Também na parte baixa da cidade, no bairro Vergel do Lago, está localizada a Escola Estadual Professora Anaías de Lima Andrade, que obteve a nota 1.6 no IDEB de 2011, permanecendo no ranking das piores notas entre as escolas estaduais de Maceió.

A localização da escola, de certa forma, acaba refletindo no baixo desempenho da avaliação, já que ela está situada em uma área periférica, desprovida dos cuidados básicos vindos dos investimentos das políticas públicas de infraestrutura. Um fato que comprova esta realidade é o de que em frente à escola está localizado um esgoto a céu aberto. 

Na estrutura física, a escola oferece para seus alunos laboratório de informática, biblioteca, sala de judô, quadra esportiva e refeitório. Entretanto a quadra de esportes, segundo o aluno Diego de Morais do 9º ano, não supre as necessidades dos estudantes, pois a falta de espaço impossibilita que eles formem times de futsal “com cinco ou seis integrantes”.

Edvaldo, diretor da Anaías de Lima,
pior IDEB de AL (Foto: Baião de Seis)
O sistema de progressão continuada foi implantado na escola há três anos, o que, segundo o diretor Edvaldo da Silva, é péssimo. “Não faz ideia do trabalho que dá (...). Um aluno pode ficar em três, quatro, até cinco disciplinas e pode ir para a série seguinte. E aí? Como é que o aluno está no 6º ano, vai para o 7º ano, devendo quatro disciplinas do ano anterior? Ele vai pagar em que momento? Tem aluno aqui que está pendente há três anos e não vai liberar histórico. O estado não tem condições para isso, eu lhe garanto.”

Mesmo existindo esse sistema, há as taxas de aprovação/reprovação. Segundo o diretor, o aluno que não conseguir passar em até 50% das matérias, ainda pode passar de ano, mas se ele ultrapassa essa porcentagem, não poderá ser aprovado. A taxa de reprovação pela manhã é de cerca de 20% e para aprovação, 65%. Enquanto no turno noturno, a taxa de reprovação aumenta para 35% e a de aprovação para 45%.

De acordo com Edvaldo, as principais dificuldades da escola são a falta de participação da comunidade, de segurança e de apoio político. A secretaria de educação é ausente no que diz respeito à resolução de problemas. Vários ofícios são enviados no intuito de sanar as deficiências existentes, mas geralmente a escola não recebe retorno das solicitações.

Alguns fatores externos contribuem com o mau desempenho do aluno em sala de aula, sendo a violência e as drogas os principais fatores, este último muito encontrado dentro da própria escola. Ainda neste sentido, recebemos a informação de dois professores que foram ameaçados por alunos dentro da própria escola, um deles chegando a ser assaltado por um dos alunos.

No intuito de melhorar o desempenho no IDEB dos próximos anos, os gestores da escola pretendem manter o Projeto Escola Aberta, que consiste na integração dos alunos envolvendo-os em ações dinâmicas e participativas.

Diante deste quadro, há uma conclusão que é compartilhada tanto entre os que fazem a melhor quanto a mais problemática escola do estado, em Maceió: há uma reclamação generalizada quanto a ausência de um projeto de educação que ouça mais a base do sistema de educação, ou seja, professores e técnicos das instituições de ensino. Existe uma profusão de ideias e propostas de solução dentro desse nível, que é subvalorizada pela secretaria de educação do estado.


25 comentários:

  1. Achei muito interessante a reportagem,pois aborda um tema muito mais que importante,educaçaõ é tudo! PARABÉNS!!!

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  2. Ótimo tema, ótima reportagem estão de parabéns, infelizmente quem paga por isso são os estudantes e na minha opinião para ser mudado essa situação no nosso estado é preciso que haja uma reciclagem na maneira como se trata as escolas públicas.

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  3. Otimo tema! Parabéns ao grupo, otima iniciativa de mostrar o caos que se encontra a educação.

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  4. Por ter ficado sabendo por meio de vocês todas as dificuldades, antes de falar sobre a reportagem, quero parabenizar toda a equipe pela persistência, disposição e coragem que tiveram ao ir atrás das reportagens, foi um ato corajoso e muito de repórter. Começaram na profissão com o pé direito :D Quanto a reportagem ficou muito bem escrita e explicada, como a Waleska falou tudo isso afeta somente os estudantes, e deve ser mudado. Excelência, parabéns!

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    1. Valeu Gabi! realmente houve um empenho muito grande de todo o baião, e todos funcionaram muito bem: desde o trabalho de "formiguinha" da captação e checagem das informações, até a (trabalhosa) construção do texto final. Muito obrigado pela leitura!

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    2. Muito obrigada Gabi!
      É satisfatório esses elogias após o trabalho terminado.

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  5. A reportagem ficou muito boa, pessoal. A pauta, o modo de postá-la no blog... Parabéns!

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  6. Muito boa esta reportagem, o tema escolhido foi na mosca,e com a crise que passa a nossa educação,esta reportagem foi no momento certo.Parabéns equipe!

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  7. Educação alagoana, nada mais vergonhoso do que esta.. Escolas em estado de calamidade e o governo nem ai, so se importando com a bem deles e de seus familiares. Onde esta a igualdade?!
    Parabens ao baiao por ter coragem de mostrar a nos leitores a verdade nua e crua sobre este grave problema.

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    1. Pois é Nayane, esse é um erro universal, pensar apenas no próprio umbigo. Igualdade só existe mesmo em discursos bonitos. Mas com o apoio de todos que realmente se importam, essa realidade pode mudar.
      Muito obrigado pelo comentário!

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  8. É infelizmente isso faz parte da nossa realidade, lendo essa reportagem não tem como não refletir, mas vou ser otimista aqui, um dia isso pode melhorar e os professores serão mais valorizados (não custa nada ter esperança e uma visão futurista né).

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    1. É essa uma das principais funções do jornalismo, Leilane: mostrar a realidade factual, mesmo que contrarie governos ou pessoas. Obrigado pela leitura!

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  9. Com certeza Leilane, um pouco mais de otimismo não faz mal a ninguém, pelo contrário, buscar forças em pensamentos bons é uma bela motivação para seguir. Espero mesmo que os professores tenham seu trabalho mais valorizado, é difícil aceitar um país onde os responsáveis por compartilhar conhecimento são esquecidos.

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  10. MANDARAM MUITO BEM!
    EDUCAÇÃO: um dos temas de caos alagoano em nível nacional. Realidade triste. Tantas greves, professores afetados com salários desproporcionais a tamanho esforço de formar excelentes profissionais, estudantes afetados com o desleixo político, sem falar na onda de violência que atinge algumas escolas, chegando ao ponto de impedir que os alunos frequentem a escola.
    Parabéns ao grupo, souberam abordar o tema mantendo o foco!
    ESTÃO CONTRATADOS! rsrs

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  11. nosso estado lindo e esquecido. problema não só nosso mais que reflete totalmente nos nossos jovens. é por isso q somos os 1ºs nos indices negativos. a base: a educação. sem ela o restante é uma bola de neve. parabéns pelo tema

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. Parabenizo pela brilhante reportagem, mas senti falta de um "elemento" importante no complexo escolar: GÊMEO ESTUDANTIL. Conheci essa escola Anais de Lima (como é mais conhecido) em 2002, quando fazia parte de uma ONG que acompanhava o desenvolvimento dos gêmeos estudantis. O gêmeo da referida escola era bastante atuante, semelhante a do Rui Palmeira, também localizado no Vergel do Lago. Uma das funções do gêmeo é acompanhar as atividades da direção e dos professores, contribuindo para o bom desenvolvimento das atividades estudantis, claro. Vocês procuraram saber sobre o gêmeo?
    Outra coisa chamou a minha atenção: os computadores encaixados e empilhados. Quando atuava na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação detectamos que diversas escolas e colégios possuíam os equipamentos de informática, mas encaixados. Procuramos saber o motivo e ficamos sabendo que era porque os técnicos não tinham ido instalar. Contudo, esse material era enviado diretamente do Ministério da Educação para a escola. Assim sendo, a Secretaria de Educação do Estado, juntamente com a Infraestrutura não tinham sido informados da real necessidade da "instalação" dos equipamentos. Ou seja: eles não foram comunicados da necessidade. Não estou defendendo ninguém, nem tão pouco quero fazer "jornalismo" oposicionista simplesmente por não concordar com o governo, nem estou dizendo que a matéria teve esse fim.
    Essa é minha opinião.

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    1. Justamente seguindo parte do seu raciocínio que bolamos o titulo da reportagem: "Ensino público de Alagoas: um problema de gestão ou social?". Nem todas as escolas procuram incentivar os alunos a lutarem pelos seus direitos acadêmicos, a pouco tempo fui convidado pela Secretária de Estado da Educação a fazer uma palestra sobre o protagonismo juvenil e a necessidade de formar um grêmio escolar. Só que o que acontece numa escola pode não da certo em outras.

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    2. Desejo fazer uma retificação no meu comentário. Por falta de uma releitura, e cansaço, postei uma palavra errada e isso fez com que o meu pensamento ficasse incompreendido. Onde se ler GÊMEO ESTUDANTIL leia-se GRÊMIO ESTUDANTIL.
      Agradeço a todos pela compreensão.

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    3. Perfeito Erick. Uma reportagem nem sempre é uma verdade absoluta, é uma visão de uma pessoa ou grupo baseada na apuração de um determinado fato. Porém, você e eu sabemos que neutralidade axiológica não existe: se você fala sobre um assunto, quase sempre está tomando partido sobre ele. Entre a versão "oficial" dos fatos e aquilo que apuramos in loco, preferimos a segunda.

      Não procurar o Grêmio realmente foi uma falha. Estamos aprendendo, isso foi um trabalho acadêmico, obrigado pela observação! faremos melhor no próximo trabalho.

      Quanto aos computadores, mais uma vez preferimos a versão dos professores e alunos: a SEE não atendeu a solicitação de montagem dos equipamentos - assim como também não respondeu 90% dos nossos questionamentos.

      No mais, obrigado pela interação!

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  15. Caros alunos,

    O trabalho de vocês ficou muito bom e apresenta todas as características de uma reportagem: aprofundamento do tema, consulta a diferentes fontes, entrevistas com pessoas envolvidas, análise de dados, etc.

    Ressalto, ainda assim, alguns aspectos que poderiam ser melhorados em uma segunda versão. Dentre eles destacam-se:

    1. Vocês partiram de um exemplo particular para um problema generalizado, o que é uma ótima estratégia para o desenvolvimento de reportagens. No entanto, os exemplos das escolas no interior do texto voltaram a particularizar o problema, o que torna o texto menos interessante e generalizável do que poderia ser.

    2. Penso que a reportagem merecia um título mais interessante. Sugiro que o grupo pense em algo mais chamativo e que convide o leitor a ler o texto. As opções do título não são excludentes, ao contrário, parecem levar a uma relação de causa e consequência: a educação é um problema social gerado por problemas de gestão.

    3. O título da reportagem é uma pergunta. O texto não retoma, em momento algum, a pergunta do título.

    4. Normalmente, subtítulos são afirmações sobre algo e revelam com mais detalhes o tema da reportagem. O subtítulo de vocês não constitui-se como uma afirmação sobre algo.

    O texto comentado foi enviado para a Isis.

    Bom trabalho!

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  16. Muiiito Bom o incentivo de vocês , em abordar esse assunto Ficou Maravilhosa a reportagem, Eu estudei no Lasdislau Neto 7 anos da minha vida da segunda série até o nono ano , lá existe um ensino muito bom, e fora passeios,Atividades,Aula de teatro tudo de bom ... Acho que é um dos melhores colégios da rede estadual de Alagoas.
    e olhe que eu achava que ainda tinha que melhorar lá viu quando eu estudava lá , mais depois que fui pra o ensino médio em em outras escolas da rede pública queria voltar pra lá correndo pois , lá eu tinha Oportunidades e Privilégios onde os outros Colégio não tinham, Amei a Matéria Parabéns.

    Ps. Saudades imensas da Professora Vanubia Uma òtima Professora <3

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  17. Bela Reportagem, parabéns!!
    Infelizmente a nossa educação e saude esta abandonada nesse Brasil. Mais a escols não era assim não, digo isso pois estudei do 6º ano até a 3ª série. Os antigos diretores eram ótimos, não estou dizendo que esses não são pois não os conheço. Mais que é muito triste ver um patrimonio em que passei a maior parte da minha vida desta maneira :'(

    Saudades *--*

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